1. ENTENDA O FATOR DE POTÊNCIA
Energia
Total
Energia Ativa
Energia Reativa
Energia ativa kWh
Energia reativa kVArh
Energia Total kVAh
Os motores, os transformadores e outros equipamentos de unidades consumidoras têm como força a
energia elétrica, que é utilizada de duas formas distintas: a energia reativa e a energia ativa.
A primeira delas, a energia reativa, medida em kVArh, não realiza trabalho efetivo, mas é necessária e
consumida na geração do campo eletromagnético responsável pelo funcionamento de motores,
transformadores e geradores.
A segunda, a energia ativa, medida em kWh, é a que realmente produz as tarefas, isto é, faz os motores
e os transformadores funcionarem.
A composição destas duas formas de energia resulta na energia aparente ou total.
O Fator de Potência é uma relação entre a energia ativa e a energia aparente ou total, ou seja:
A legislação* determina que o Fator de Potência deve ser mantido o mais próximo possível da unidade
(1), mas permite um valor mínimo de 0,92.
O FATOR DE POTÊNCIA MOSTRA SE A EMPRESA CONSOME ENERGIA ELÉTRICA
ADEQUADAMENTE OU NÃO.
Fator de potência= = Energia ativa cos
Energia aparente ou total
Se o Fator de Potência estiver abaixo desse mínimo, a conta de energia elétrica sofrerá um ajuste em
reais, com base no seguinte cálculo:
* Resolução ANEEL 456/2000
Quanto maior for o consumo de energia reativa, para o mesmo consumo de energia ativa, mais baixo
será o Fator de Potência.
1. Transformadores operando a vazio ou subcarregados durante longos períodos de tempo
2. Motores operando em regime de baixo carregamento
3. Utilização de grande número de motores de pequena potência
4. Instalação de lâmpadas de descarga (fluorescentes, de vapor de mercúrio e de vapor de sódio)
5. Capacitores ligados nas instalações das unidades consumidoras horossazonais no período
da madrugada
Um baixo fator de potência indica que a energia está sendo mal aproveitada pela sua empresa. Nesse
caso, podem ocorrer as seguintes situações:
1. Aumento das perdas elétricas internas da instalação
2. Queda de tensão na instalação
3. Redução do aproveitamento da capacidade dos transformadores
4. Condutores aquecidos
A correção do baixo Fator de Potência é uma das soluções para reduzir as perdas de energia elétrica,
diminuir os riscos com acidentes elétricos por superaquecimento e, também, para evitar acréscimo na fatura
de energia.
O baixo Fator de Potência pode ser corrigido com:
· O dimensionamento correto de motores e equipamentos
PROCURE SEMPRE ELEVAR O FATOR DE POTÊNCIA PARA APROVEITAR AO MÁXIMO AS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA SUA EMPRESA.
2. PRINCIPAIS CAUSAS DO BAIXO VALOR DE POTÊNCIA:
3. COMO MELHORAR O FATOR DE POTÊNCIA?
Fator de
potência
medida
0,92 -1 [ [ Acréscimo = Valor da fatura x
· A seleção, utilização e operação correta de motores e equipamentos elétricos em geral
· A utilização permanente de reatores de alto Fator de Potência
· A instalação de capacitores ou banco de capacitores onde for necessário (de preferência próximo
da carga)
· A instalação de motores síncronos em paralelo com a carga
Quando o Fator de Potência é corrigido e elevado para 0,92 ou mais, a empresa passa a utilizar energia
da forma mais correta e econômica. Veja por quê:
· Desaparece o acréscimo cobrado nas contas de energia elétrica
· Melhora o aproveitamento da energia elétrica para geração de trabalho útil
· Diminuem as variações de tensão (oscilações)
· Melhora o aproveitamento dos equipamentos com menos consumo
· Aumenta a vida útil dos equipamentos
· Os condutores tornam-se menos aquecidos, diminuindo as perdas de energia elétrica na
instalação
· Devido à liberação de carga, a capacidade dos transformadores alcança melhor
aproveitamento
Entre em contato com a COPEL e saiba mais sobre como transformar o Fator de Potência se em um fator
de economia e de redução dos custos de produção.
4. OS BONS RESULTADOS DE UM ALTO FATOR DE POTÊNCIA.
5. CONTE COM A COPEL
LEMBRE-SE: A CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA DEVE SER FEITA POR PROFISSIONAL
QUALIFICADO. PROCURE O COPEL SOLUÇÕES PARA MAIORES ESCLARECIMENTOS.
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sábado, 21 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Dicas pra economizar energia
A iluminação de sua residência é responsável por cerca de 20% do total de sua conta de energia elétrica. Veja que medidas adotar para economizar energia elétrica na iluminação de sua casa:
• Dê preferência a lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares para a cozinha, área de serviço, garagem, e qualquer outro local que fique com as luzes acesas mais de 4 horas por dia. Além de consumir menos energia (uma lâmpada fluorescente de 40W ilumina tanto quanto duas incandescentes de 100W), elas duram até 08 vezes mais.
• Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.
• Apague as lâmpadas dos ambientes desocupados.
• Use iluminação dirigida (spots) para leitura, trabalhos manuais etc, para ter mais conforto e economia.
• Pinte o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial.
• Use os lustres ou globos transparentes e mantenha-os limpos.
• Mantenha acesa a iluminação externa somente pelo tempo necessário.
• Utilize somente lâmpadas de voltagem (volts) compatível com a tensão da rede da concessionária. Lâmpadas de tensão menor que a da rede duram menos e queimam com mais facilidade. A tensão das lâmpadas incandescentes vem impressa no bulbo.
• Por exemplo: lâmpadas de 120V alimentadas em 127V reduzem sua vida útil à metade.
• Existem lâmpadas fluorescentes compactas e circulares em cores "quentes", como a das incandescentes, e em cores "frias", como a das fluorescentes comuns utilizadas em escritórios.
• Não utilize as lâmpadas fluorescentes compactas e circulares com minuteria porque o acende e apaga vai fazer com que sua vida útil seja prejudicada.
• Para obter melhor distribuição de luz, prefira empregar as lâmpadas fluorescentes compactas em luminárias desenhadas especialmente para elas e que aproveitem melhor sua geometria.
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